Direito Imobiliário e tendências para o setor em 2023

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setor imobiliário é um dos segmentos mais importantes na economia brasileira. Durante os meses mais severos de isolamento social e restrição a diversos serviços, em decorrência da pandemia de Covid-19 em 2020 e 2021, por exemplo, o segmento imobiliário manteve-se em pleno funcionamento. Não apenas a construção civil trabalhou a todo o vapor, por ter sido enquadrada como serviço essencial, mas também a busca por imóveis permaneceu aquecida.

A brusca necessidade de estabelecer estações de trabalho em modelo home office, por exemplo, induziu novas necessidades de espaço para diversos perfis de consumidores. Assim, de acordo com o resultado de diversas pesquisas e análises de especialistas, os últimos anos foram excelentes para o setor. Porém, o que esperar para 2023? E qual a importância do Direito Imobiliário na realidade das empresas, frente às tendências e expectativas associadas a este importante mercado? Confira a seguir.

Contexto atual do mercado imobiliário brasileiro

Historicamente, um dos maiores sonhos de consumo do brasileiro é a conquista da casa própria. Nos últimos anos, apesar de toda a instabilidade socioeconômica a nível global, este sonho se tornou realidade para dezenas de milhares de pessoas. Dados da Abecip (Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança), indicam que o volume de financiamentos imobiliários cresceu 57,5% em 2020. Em 2021, o financiamento imobiliário no Brasil atingiu a marca recorde de R$ 255 bilhões.

Um dos fatores para este “boom da moradia”, mesmo num momento de crise, foi a baixa taxa de juros no Brasil no período em questão. Em 2016, a Taxa Básica de Juros (Selic) era de 14,25% ao ano. Desde então, o Banco Central promoveu uma sequência de cortes que culminaram no menor patamar histórico, de 2%, no segundo semestre de 2020. Isso significa que comprar um imóvel se tornou bem mais acessível neste período. Desde então, ocorreu um novo movimento de alta, com a taxa chegando ao patamar de 13,75% ao ano hoje, em outubro de 2022.

Ainda assim, o otimismo em relação ao setor imobiliário continua. Uma pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias mostrou, recentemente, que 55% dos empresários consideram as vendas de 2022 de acordo ou acima das metas previstas no início do ano. Além disso, 62% dos empresários acreditam na melhora do setor imobiliário em 2023.

Expectativas e tendências imobiliárias para 2023

O otimismo inerente aos profissionais do setor imobiliário se deve a uma série de fatores. Embora seja impossível prever, de fato, como o mercado de imóveis se desdobrará em 2023, é possível e necessário identificar e acompanhar algumas tendências em ascensão e outras premissas já consolidadas. Confira três exemplos a seguir:

1. Novos perfis de moradia e de comportamento do consumidor

O período de pandemia modificou significativamente as demandas de moradia em diversas parcelas da população mundial. A necessidade de trabalhar em modelo home office fez surgir um olhar mais atento em relação às estruturas residenciais, uma busca por mais espaço, conforto e divisão dos espaços de trabalho e convivência. Além dos escritórios, especialistas têm identificado uma procura cada vez maior por espaços abertos (varandas, quintais, jardins), e imóveis próximos a áreas verdes e espaços coletivos de lazer, para maior integração à comunidade e períodos de descompressão.

2. Tecnologia em prol do desenvolvimento imobiliário

O desenvolvimento de novas tecnologias também impacta formatos de compra, venda e demais processos imobiliários. Ferramentas de realidade aumentada e realidade virtual, por exemplo, atuam como suporte estratégico na geração de novas experiências de consumo, ao mesmo tempo em que inovação no setor notarial e registral contribuem para a desburocratização de aspectos legais inerentes à aquisição, venda etc. Tão importante quanto conhecer e entender essas tecnologias, é garantir que seu funcionamento e suas possibilidades no ambiente corporativo estejam alinhados à legislação vigente.

3. Direito Imobiliário como aliado de empresas e consumidores

Neste sentido, o direito imobiliário é um importante aliado de ambas as partes, organizações e clientes do mercado de imóveis. Por meio de uma atuação assertiva e personalizada, é possível mitigar riscos, sanar problemas e garantir que os processos obrigatórios do segmento imobiliário ocorram de forma correta e eficiente. Daí a tendência de contar com suporte profissional especializado. Assim, seja você consumidor, profissional ou empresário(a) no setor imobiliário, é importante buscar suporte sempre que necessário.

Como o Direito Imobiliário pode auxiliar a sua empresa

Portanto, diante do exposto, é de fundamental importância preparar a sua organização para as eventuais mudanças que ocorrerão a partir de 2023; tanto no âmbito político, econômico e social, quanto no que diz respeito à tecnologia e inovação mercadológica. De certa forma, todos estes aspectos podem se conectar com a área de atuação do Direito Imobiliário.

O Direito Imobiliário é o ramo do direito privado que trata e regulamenta vários aspectos da vida privada, tais quais o condomínio, o aluguel, a compra e venda de imóveis, a usucapião e os financiamentos da casa própria. Enquanto consumidor ou fornecedor de produtos e serviços relacionados ao segmento imobiliário, você pode contar com o suporte jurídico de especialistas no assuntoFale com a equipe do escritório Tostes & De Paula, para esclarecer as suas dúvidas e agendar uma reunião. Estaremos à disposição por aqui, aguardando seu contato.

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